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Psicólogos também lutam pela jornada de 30 horas semanais

O movimento nacional em defesa de uma jornada de trabalho de 30 horas para os trabalhadores da área da saúde ganhou mais um reforço. Desta vez a pressão vem dos psicólogos que, junto a outras categorias, marcaram presença na audiência pública sobre o assunto que ocorreu na quinta-feira, dia 15 de agosto, no Senado Federal.

Os 240 mil psicólogos e os 35 mil fonoaudiólogos existentes no país poderão ser beneficiados com a redução da jornada de trabalho, sem diminuição dos salários. A senadora Marta Suplicy (PT-SP), relatora de duas propostas sobre o tema, já aprovadas pela Câmara dos Deputados, anunciou na quinta-feira, dia 11 de agosto, em audiência pública no Senado com representantes das categorias, que dará parecer favorável à jornada de seis horas diárias.

Marta Suplicy deverá alterar o projeto de lei da Câmara (PLC 150/09), que transfere para o acordo ou convenção coletiva de trabalho a competência de fixar a jornada dos psicólogos. A proposta é diferente do PLC 119/10, que estabelece um teto de 30 horas semanais para a jornada dos fonoaudiólogos.

Como os projetos estabelecem critérios diferentes para profissionais que, pelo menos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), compõem equipes multiprofissionais de atendimento, a parlamentar resolveu realizar a audiência pública para uniformizar o tratamento do assunto.

O presidente do Sindicato dos Psicólogos do Estado de São Paulo Rogério Giannini, disse que a reivindicação pelas 30 horas não é apenas corporativa. A jornada extensa, acrescentou, prejudica o profissional e, em conseqüência, o destinatário de seus serviços. Também a necessidade de formação continuada, de participação em congressos científicos e de especialização, foi apontada como justificativa para as 30 horas semanais.

Fontes: Sindicato dos Psicólogos de São Paulo, CUT e Senado Federal.