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Deputados gaúchos aprovam piso regional de R$ 700

Acompanhados por representantes sindicais que ocupavam as galerias do Plenário no último dia 6 de março, os deputados gaúchos aprovaram, por unanimidade, o reajuste do piso regional. Com isso, a primeira faixa do piso passa a valer R$ 700 e a quarta, R$ 761,28. A decisão já vale para março.

O aumento do piso regional é de 14,75%. A proposição também altera a data-base do piso regional, a partir de 2013, de 1º de maio para 1º de janeiro, acompanhando a data-base do salário mínimo nacional.

Embora o percentual tenha ficado mais próximo do reivindicado pelas centrais sindicais (18,7%) do que do limite sugerido pelas entidades empresariais (7%), não houve alteração de categorias entre as quatro faixas, também solicitada pelos sindicalistas.

Todos os 46 deputados que estavam na Assembleia Legislativa foram favoráveis ao projeto.

A oposição reconheceu a importância do novo piso, mas aproveitou a discussão para cobrar o pagamento do piso nacional ao magistério.

Veja como ficam as faixas do piso:

Faixa 1: de R$ 610 para R$ 700

Trabalhadores da agricultura e da pecuária, indústrias extrativas, de empresas pesqueiras, empregados domésticos, em turismo e hospitalidade, nas indústrias da construção civil, nas indústrias de instrumentos musicais e brinquedos, em estabelecimentos hípicos e motoboys.

Na proposta, foram incluídos nesta faixa trabalhadores em garagens e estacionamentos, e em bares, hotéis e restaurantes.

Faixa 2: de R$ 624,05 para R$ 716,12

Trabalhadores nas indústrias do vestuário e do calçado, de fiação e tecelagem, de artefatos de couro, de papel, papelão e cortiça, em empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas, empregados na administração das empresas proprietárias de jornais e revistas, empregados em estabelecimentos de serviços de saúde, empregados em serviços de asseio, conservação e limpeza e empregados em
empregados em empresas de telecomunicação, telemarketing, call centers, operadoras de voip, TV a cabo e similares.

Faixa 3: de R$ 638,20 para R$ 732,36

Trabalhadores na indústria do mobiliário, químicas e farmacêuticas, cinematográficas, de alimentação, empregados no comércio em geral e empregados de agentes autônomos do comércio.

Na proposta, foram incluídos nesta faixa os empregados em exibidoras e distribuidoras cinematográficas.

Faixa 4: de R$ 663,40 para R$ 761,28

Trabalhadores na indústria metalúrgica, mecânica e de material elétrico, gráfica, de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana, de artefatos de borracha, em  empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito, de edifícios e condomínios, das indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas, de auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino), empregados em entidades culturais, recreativas, de assistência social, de orientação e formação profissional, marinheiros fluviais de convés, de máquinas, cozinheiros fluviais, taifeiros fluviais, empregados em escritórios de agências de navegação, empregados em terminais de contêineres e mestres e encarregados em estaleiros.

Fonte desta notícia: Jornal Zero Hora