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Número de desempregados sobe 41,5% em um ano e vai a 9,1 milhões

A população sem emprego no país chegou a 9,1 milhões de pessoas em novembro, 3,7% a mais do que em agosto e 41,5% a mais do que o mesmo período de 2015. O resultado equivale a 2,676 milhões de pessoas a mais na fila do desemprego. Esse é o maior número de desocupados da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já a população ocupada (92,2 milhões) ficou estável em relação a agosto e caiu 0,6% sobre novembro de 2014. Os empregos com carteira assinada (35,4 milhões) se mantiveram estáveis ante agosto e recuaram 3,1% em relação ao ano anterior.

Indústria tem maior perda

A maior perda absoluta de postos de trabalho ocorreu na indústria. Em novembro de 2015, havia 12,6 milhões de pessoas empregadas no setor, 821 mil a menos do que em novembro do ano anterior, ou seja, uma queda de 6,1%.

Já a maior queda percentual da população ocupada foi observada no segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (-6,3%). O setor teve um recuo de 668 mil postos de trabalho, passando a empregar 9,9 milhões de pessoas.

Também tiveram perdas de postos de trabalho os segmentos da agricultura e pecuária (menos 179 mil pessoas) e outros serviços (menos 140 mil). Ao mesmo tempo, seis setores tiveram aumento da população ocupada e, em parte, compensaram as perdas naqueles quatro segmentos. Os maiores aumentos foram observados na administração pública, Educação, Saúde Humana e serviços sociais (com mais 332 mil pessoas) e serviços domésticos (mais 315 mil).

O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 1.899, mantendo estabilidade frente ao trimestre de junho a agosto de 2015 (R$ 1.913) e ao mesmo trimestre do ano passado (R $ 1.923). Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o grupamento do comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas registrou queda de 4,1%.

De acordo com o IBGE, o número de trabalhadores por conta própria cresceu 4,5% nos três meses até novembro, em relação ao mesmo período de 2014.

Fonte: O Dia
Data original de publicação: 20/02/2016