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TST sugere proposta única para mediação do PLR dos trabalhadores dos Correios

O pagamento do PLR (Programa de Participação nos Lucros e Resultados) é acordado e garantido aos trabalhadores dos Correios, mas a empresa tem procrastinado esse direito. Com a intransigência e a falta de diálogo, a ECT preferiu recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), que convidou a Fentect para uma audiência de conciliação, realizada na quarta-feira (06/08) sobre o pagamento do PLR 2013, ainda não realizado.

Na reunião, estavam presentes os dirigentes da Federação, o secretário-geral, José Rodrigues dos Santos Neto (PI), o secretário de administração e finanças, José Rivaldo da Silva (SP), o secretário de habitação, Emerson Marinho (RJ), os diretores Rogério Ferreira Ubine (RPO) e Edson Dorta (CAS), que se reuniram com o ministro Ives Gandra Martins Filho. 

O valor, que seria pago, de R$ 940,00, sofreu uma redução, no ano em questão, já que o lucro da empresa teve uma queda de 1 bilhão de reais para R$ 325 milhões, conforme a empresa. Com isso, a ECT quer pagar aos trabalhadores apenas R$ 273,00, o que, segundo a Federação, não foi aceito pela categoria. "Em cerca de 13 anos de PLR, houve somente duas negociações, mesmo com parte do sindicato negociando na mesa. Os Correios destinam parcelas aos gestores e nós lutamos pela isonomia. Queremos o proporcional ao lucro da empresa", contou José Rodrigues. José Rivaldo destacou que a a Fentect tem feito ponderações de linearidade. Para o diretor Dorta, a empresa está judicializando o processo a fim e descaracterizar a luta dos ecetistas e o secretário Emerson Marinho reiterou que os trabalhadores estão sempre dispostos a negociar. 

De acordo com o TST, há disponibilidade para negociação, embora a posição do Tribunal seja de uma mesa única. Segundo o ministro, é necessário tentar uma pauta comum com a outra representação de trabalhadores para evitar o dissídio coletivo. Apesar dessa decisão, os dirigentes da Fentect lembraram das tentativas realizadas de conciliação com a findect. "Fizemos o congresso para 250 trabalhadores e marcamos uma reunião para tentar unificar o calendário, mas eles sequer compareceram, e ainda reproduzem matérias como se a nossa Federação não quisesse negociar", relatou o secretário-geral. Ainda assim, o ministro afirmou que não será realizada reunião com a ECT enquanto o Tribunal não souber o que as federações realmente solicitam e espera resolver apenas com as mediações, de maneira informal, para evitar o dissídio coletivo.

O pagamento do PLR (Programa de Participação nos Lucros e Resultados) é acordado e garantido aos trabalhadores dos Correios, mas a empresa tem procrastinado esse direito. Com a intransigência e a falta de diálogo, a ECT preferiu recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), que convidou a Federação Nacional dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos (Fentect) para uma audiência de conciliação, realizada nessa quarta-feira, dia 6 de agosto, sobre o pagamento do PLR 2013, ainda não realizado.

Na reunião, estavam presentes os dirigentes da Federação, o secretário-geral, José Rodrigues dos Santos Neto (PI), o secretário de administração e finanças, José Rivaldo da Silva (SP), o secretário de habitação, Emerson Marinho (RJ), os diretores Rogério Ferreira Ubine (RPO) e Edson Dorta (CAS), que se reuniram com o ministro Ives Gandra Martins Filho, na companhia dos advogados de A&R Rodrigo Torelly e Tércio Mourão, que prestam assessoria jurídica à Fentect. 

O valor, que seria pago, de R$ 940,00, sofreu uma redução, no ano em questão, já que o lucro da empresa teve uma queda de 1 bilhão de reais para R$ 325 milhões, conforme a empresa. Com isso, a ECT quer pagar aos trabalhadores apenas R$ 273,00, o que, segundo a Federação, não foi aceito pela categoria. "Em cerca de 13 anos de PLR, houve somente duas negociações, mesmo com parte do sindicato negociando na mesa. Os Correios destinam parcelas aos gestores e nós lutamos pela isonomia. Queremos o proporcional ao lucro da empresa", contou José Rodrigues. José Rivaldo destacou que a a Fentect tem feito ponderações de linearidade. Para o diretor Dorta, a empresa está judicializando o processo a fim e descaracterizar a luta dos ecetistas e o secretário Emerson Marinho reiterou que os trabalhadores estão sempre dispostos a negociar. 

De acordo com o TST, há disponibilidade para negociação, embora a posição do Tribunal seja de uma mesa única. Segundo o ministro, é necessário tentar uma pauta comum com a outra representação de trabalhadores para evitar o dissídio coletivo. Apesar dessa decisão, os dirigentes da Fentect lembraram das tentativas realizadas de conciliação com a Findect. "Fizemos o congresso para 250 trabalhadores e marcamos uma reunião para tentar unificar o calendário, mas eles sequer compareceram, e ainda reproduzem matérias como se a nossa Federação não quisesse negociar", relatou o secretário-geral. Ainda assim, o ministro afirmou que não será realizada reunião com a ECT enquanto o Tribunal não souber o que as federações realmente solicitam e espera resolver apenas com as mediações, de maneira informal, para evitar o dissídio coletivo.

Fonte: Fentect

Data original: 07/08/2014