Ir para o conteúdo principal

Notícias

Centrais fazem ato pelo fim do fator previdenciário

 As centrais sindicais voltaram às ruas na terça-feira, 12 de novembro, para pressionar o Congresso Nacional e demais políticos do Poder Executivo a tomarem uma atitude favorável à população brasileira. Na capital, o ato ocorreu em frente ao prédio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), localizado no Bairro Jardins. A manifestação contou com a presença da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE) e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), que pediam o fim do fator previdenciário.

O vice-presidente da CUT, Roberto Silva, alerta que o fator previdenciário é nocivo ao trabalhador brasileiro e ao desenvolvimento do país. “Hoje é mais um dia de luta. Queremos o fim do fator previdenciário porque sabemos que é prejudicial ao trabalhador. São eles que perdem com o fator. Outra questão é a cobrança do imposto de renda. O governo cobra para o trabalhador a mesma porcentagem que é cobrada a um empresário, e isso tem que acabar”, alerta.

Segundo dados do INSS, em Sergipe, há 166. 348 mil aposentados. Para o sindicalista, o fator previdenciário, fórmula criada para desestimular as aposentadorias precoces, tornou-se sinônimo de redução nos benefícios. “O povo brasileiro não pode aceitar esta condição, pois é acabar com o fator é uma questão de justiça”, ressalta.

Imposto de Renda

As classes sindicais incluíram na pauta de lutas, a correção da Tabela do Imposto de Renda. Os sindicalistas explicam que a tabela de imposto de renda está defasada há mais de 20 anos, desde 1995, e reduziu o limite de isenção do imposto de renda, fazendo com que trabalhadores que recebem R$ 1.700 sejam tributados em 7,5% de sua remuneração.

Entenda

O fator previdenciário foi criado em 1999, com uma fórmula que leva em consideração o tempo de contribuição, a idade e a expectativa de vida no momento da aposentadoria. Ele reduz o benefício de quem se aposenta cedo. E o índice puxa cada vez mais para baixo o benefício a cada ano devido ao aumento da sobrevida dos brasileiros.

Fonte: Infonet