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Advogada Marí Agazzi participa do programa “Café da manhã com notícias”, falando sobre o amianto e a ABREA-RS

A convite da Associação Brasileira de Expostos ao Amianto do Rio Grande do SUL – ABREA-RS, a advogada do Escritório Paese, Ferreira, Marí Rosa Agazzi, participou do programa “Café da manhã com notícias”, da Rádio Equipe 87.9 FM, de Sapucaia do Sul, com o entrevistador Otomar Teske, no dia 16 de outubro. Nele, a advogada abordou os malefícios à saúde humana causados pelo amianto, que se contra na composição de mais 3 mil produtos consumidos no país. Também participaram os atuais presidente e vice da ABREA-RS, Adair da Rocha e Stenio Rodrigues.
Marí Agazzi falou sobre o programa de busca e avaliações de saúde, que vem sendo realizado pela Vigilância Sanitária do Estado RS, em conjunto com as Unidades Básicas de Saúde dos municípios em que residem os ex-trabalhadores da Isdralit, decorrente de Termo de Ajuste de Conduta (TAC), firmado entre a empresa e o Ministério Público do Trabalho da 4ª Região. Também abordou sobre os plantões de atendimento jurídico que presta na Casa da Cidadania de Sapucaia do Sul (pela ABREA-RS) e da possibilidade de busca judicial por indenização por danos morais e patrimoniais aos que desenvolveram alguma doença decorrente da exposição ao amianto, nas empresas Isdralit e Brasilit, as quais funcionaram durante várias décadas na região.
O amianto foi largamente explorado e utilizado na indústria automobilística e da construção civil do país, a partir da década de 50, compondo principalmente telhas, tubulações, caixas de água, forros, divisórias, pisos, revestimentos, pastilhas de freio, discos de embreagem e isolamento térmico. Como o material é altamente nocivo à saude, pois é composto por uma fibra mineral que normalmente não se degrada quando absorvida pelo organismo, já na década de 80 iniciaram-se os movimentos pelo seu banimento, tanto da extração das minas, quanto da sua exploração industrial.
No Estado, já em 2001, através da Lei nº 11.643, foi proibida a sua utilização na indústria, mas a última fábrica a utilizá-la (Isdralit) conseguiu se manter em funcionamento até 2017/18. Hoje, apesar de ter sido banido de grande parte dos países que faziam sua exploração, cerca de 200 mil pessoas, entre consumidores e trabalhadores, ainda morrem por ano em todo o mundo vítimas dos diversos tipos de cânceres, mesotelioma, fibrose pulmonar e outros agravos que o amianto causa.
Ouça o programa na íntegra em… https://www.facebook.com/radioequipe/videos/2458701094381758?sfns=mo
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