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Escritório participa de reunião com a presidência do TRT4 sobre recuperação judicial da Ulbra

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Através da advogada Marí Agazzi, o Escritório Paese, Ferreira participou de reunião, no dia 14 de maio, com a Presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região - TRT4 e com a Direção da AELBRA, atual mantenedora da Rede ULBRA de Educação, em que foram tratadas as questões que envolvem a Recuperação Judicial requerida pela instituição no dia 07 de maio e seus impactos sobre os créditos trabalhistas dos ex-empregados, inclusive os que estavam vinculados aos Hospitais da ULBRA. A presidente do TRT4, Vania Cunha Mattos, assim como os advogados e dirigentes sindicais presentes, cobraram do presidente da AELBRA, Paulo Augusto Seifert, a falta de transparência nas atividades que culminaram com o pedido de Recuperação Judicial, uma vez que o Judiciário Trabalhista vinha atuando por quase uma década na tentativa de auxiliar a instituição a saldar os créditos trabalhistas sem que fosse efetuada penhoras ou bloqueios de créditos que impedissem a continuidade dos trabalhos e manutenção dos empregos da universidade.

Segundo a advogada Marí Agazzi, o pedido de Recuperação Judicial é mais um golpe contra todos os ex-empregados, que aguardavam e confiaram por anos para o recebimento de seus créditos, através da mediação do TRT4, mas que por uma decisão meramente de autopreservação, agora, a AELBRA frustra a confiança de todos e leva ao Judiciário Estadual a decisão sobre eventual pagamento.

A AELBRA divulgou que o pedido de Recuperação Judicial é uma medida que faz parte de um plano de reestruturação, iniciado em outubro/2018, para contornar as dificuldades financeiras da instituição, de R$ 8,2 bilhões, sendo cerca de R$ 315 milhões só em débitos trabalhistas. No entanto, caso não venha a ser aceito pelo Judiciário o pedido, a mesma poderá ser convertida em falência e, neste caso, a possibilidade de os credores trabalhistas receberem se torna incerta, já que o passivo hoje supera em muito os seus ativos.

Foto: Ulbra